O que faz mais sentido pra você, pagar mais caro pela marca ou investir nas licenças de que precisa?

Há muitos anos eu venho lutando na defesa do software legal, em primeiro lugar para conseguir oferecer as garantias de suporte e estabilidade para meus clientes, e em segundo lugar por ter que investir grande parte do meu tempo tentando encontrar uma alternativa barata para o cliente e sem ganhar muito por este serviço, justamente por não ser valorizado.

Honestamente, não é satisfatório atender um chamado para solucionar um problema de software, ocasionado por um vírus que altera o sistema para enganar o software de uma verificação de autenticidade e atualizações de segurança. Não faz sentido, principalmente quando a pessoa investiu mais do que o necessário em um equipamento de uma determinada marca só por status, e não colocar 1 real a mais para ter acesso aos recursos que precisa para tornar aquele incrível computador, totalmente produtivo.

Hoje a tecnologia migrou para uma plataforma onde os custos foram reduzidos a ponto de não precisarmos mais adquirir uma licença vitalícia de software, podemos assiná-lo mensalmente e quando não precisar mais, basta cancelar. Lembro de a muitos anos atrás alguém fazer essa previsão “Um dia vamos assinar um plano mensal para utilização de softwares, assim como as revistas, parou de pagar, parou de usar” e a gente se perguntava como?

Nem mesmo imaginávamos como poderia os computadores não precisarem mais de unidades de CD ou DVD, e os pendrives já estão morrendo muito rápido também. Porque a nuvem veio como uma tempestade e quem não souber usar, “vai se molhar” e vai ficar muito pra trás.

Não sou contra pagar qualquer quantia por um determinado produto ou marca, mas é contraditório não querer investir em um software legal para ter toda segurança e suporte para a produtividade que precisa, alegando desperdício de dinheiro. Hoje e sempre, a regra é, principalmente quando o assunto é produtividade, “devemos buscar sempre produzir mais, e melhor, gastando menos com responsabilidade”, isso não deve ser aplicado somente pelas empresas na matéria prima de seus produtos ou na mão de obra contratada, mas na hora de investir em tecnologia também, e as pessoas precisam trazer isso para suas vidas também.

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